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Olá, meu nome é Vanessa Machado.

Sou professora há mais de dez anos e fundadora do curso Aprendendo a Costurar. Minha história com a costura começou muito antes de eu saber disso. Quando criança, eu via minha mãe costurando e, embora achasse fascinante, nunca imaginei que um dia faria disso a minha profissão.

Me formei como professora de educação infantil e atuei alguns anos nessa área. Depois, segui um novo caminho e fiz um curso de cabeleireira — afinal, sempre gostei de uma tesoura (risos). Mas, infelizmente, precisei desistir por conta de fortes alergias a produtos com cheiros intensos.

Foi então, aos 26 anos, que descobri minha verdadeira paixão: a costura. Fiz cursos, estudei, me dediquei e, desde então, trabalho com isso. Hoje posso dizer, com orgulho, que encontrei meu propósito profissional — e, de quebra, ainda faço minhas próprias roupas gastando muito, muito menos!

Antes mesmo de me tornar quem sou hoje, ouvi uma história que carrego comigo até hoje. E quero compartilhar com você:

 

A história da vaquinha

Um sábio e seu jovem aprendiz visitavam uma região muito simples, quando chegaram a um pequeno sítio, onde morava uma família humilde: pai, mãe e três filhos. Ao observá-los, notaram que mal tinham o que vestir, e viviam com grandes dificuldades.

O sábio então perguntou ao pai da família como conseguiam sobreviver. Ele respondeu: – Temos uma vaquinha. Apesar de magra, ela nos dá leite. Com isso, conseguimos um pouco de sustento para continuar.

O sábio agradeceu, e os dois se despediram da família.

Ao se afastarem, o sábio olhou para o aprendiz e disse: – Pegue a vaquinha e empurre-a do precipício.

Chocado, o jovem tentou questionar: – Mas mestre, essa vaquinha é tudo o que eles têm!

No entanto, diante do olhar firme do sábio, ele obedeceu, ainda que com o coração apertado.

Alguns anos se passaram. Consumido pelo remorso, o aprendiz decidiu voltar ao sítio para ver o que havia acontecido com a família.

Ao chegar lá, ficou surpreso: o lugar estava transformado! O jardim florido, muitos animais no pasto — inclusive várias vaquinhas saudáveis — e a casa renovada.

Ao entrar, reconheceu as mesmas pessoas, mas agora com semblantes felizes e vidas prósperas.

– O que aconteceu com vocês? – perguntou, admirado.

O pai respondeu: – Depois que vocês foram embora, nossa única vaquinha caiu do precipício e morreu. No começo, foi desesperador. Mas isso nos forçou a buscar novas formas de viver. Descobrimos talentos e capacidades que jamais teríamos conhecido se ainda estivéssemos acomodados com o pouco que ela nos oferecia.

 

Moral da história: Todos nós temos uma “vaquinha” — uma zona de conforto, um pequeno recurso ou desculpa que nos impede de crescer. Às vezes, é preciso deixá-la para trás, por mais difícil que pareça, para que novas oportunidades possam surgir.

Essa história me marcou profundamente, porque ao olhar para trás, percebo que já “matei” algumas vaquinhas na vida. Cada vez que fiz isso, uma nova porta se abriu.

E você? Já matou sua vaquinha?

(Pelo amor de Deus, é só uma metáfora, viu? rs)

           

 

Alguns dos meus trabalhos no início da minha Jornada na costura :)

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